Vivo por ti. Permaneço em queda na imagem de ti. Fico á tua espera. Agarra-me! Tu nem notas. Deixo-me ir podendo dormir de ti, mas nem tento. E entretanto a madrugada chega… fria e continua no dia que vem caindo. Os dias tornaram-se uma longa queda. O calor ficou nos teus olhos. Não dizes nada. Calas-te. Calo-me, permaneço na ilusão. Falar? Basta-me o meu silencio de ti. Tu não estás. Mas fico á espera. Puxa-me! Permaneces na minha queda… e sorrio… que importa a queda…vejo-te… os meus olhos olham-te… que importa a queda? És a queda, a ilusão, o que me manteve suspenso. Grita! E vou até ti… mas grita! Mata a minha queda. Agarra-me! Volta… peço: lembra-te! De nós. Ampara-me para fora da aflição. Leva-me ao encontro da nossa hora. Nunca mais vem. Que digo? Nada mais sou em ti. Por isso permanece a queda.
Um Beijo minha querida.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. ...
. (...)
. (...)
. Tratamento para esquecer ...
. A carta
. (...)